Fintech de ativos alternativos aposta no agronegócio brasileiro

Green Farming Fazendas Renováveis prevê retorno de 16,50% ao ano isento de impostos com investimento em proteína animal

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Se tem um setor da economia que até em momentos de crise mantém o bom desempenho, este setor é o agronegócio. Responsável por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o segmento, segundo informações da carta de conjuntura do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), exportou US$ 165,0 bilhões em 2023, o que equivale a aproximadamente 49% do total das vendas externas do Brasil. Para aproveitar as oportunidades geradas, a Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina, lançou a operação Green Farming Fazendas Renováveis, com rentabilidade prevista de 16,50% ao ano.

A operação financeira, na prática, é um mini Certificado de Recebíveis do Agronegócio (Mini-CRA), cuja vantagem é ser isento de Imposto de Renda (IR). Os recursos captados serão investidos nas operações agropecuárias, com o objetivo de expandir o plantel de bovinos de corte na fazenda Green Farming, localizada em Monte Alegre de Minas (MG). No processo de due-dilligence feito pela Hurst, foi comprovado que a propriedade rural adota processos de criação dos animais, alinhados às melhores práticas ambientais e de manejo agrícola.

A empresa trabalha com recria e engorda de rebanho próprio, e tem foco em alta-genética para fornecimento à exportação. Os animais têm ciclo médio de 5 meses e fazem parte do ativo circulante do empreendimento, que conta também com equipamentos próprios para gestão completa dos animais. A capacidade estática máxima é de 25 mil animais, e a expectativa é de que sejam realizados aproximadamente 60 mil abates ao longo de 2024, o que equivale a 2,5 ciclos de finalização dos bovinos no ano.

Os fundadores possuem track-record estabelecido no agronegócio e são assistidos por consultorias especializadas em genética, manejo e nutrição animal para otimização completa de carcaça. A Green Farming fornece bovinos de alta genética, como Angus e Brangus, para cortes especiais, que atendem ao mercado doméstico e internacional, através de parcerias com grandes frigoríficos como Minerva, JBS, Prima Foods e VPJ Alimentos.

Com prazo estimado de 36 meses, serão emitidas 35 mil unidades de CRAs totalizando um valor de R$ 3,5 milhões para a operação, equivalente a 1,3% do faturamento atual da empresa.

“É um investimento interessante por algumas razões. Além de ótima rentabilidade e isenção de IR, trata-se de um empreendimento com diferentes aspectos sustentáveis, pois a fazenda adota práticas de manejo para o bem-estar animal, revitalização de pastagens através de toação de culturas e uso de adubo orgânico, entre outros procedimentos que aumentam a captura de CO2 no solo. Soma-se a isso o fato que a Green Farming tem parceiras comerciais de altíssimo nível, e de que o agro é um segmento resiliente e competitivo. Sem dúvida uma excelente oportunidade de diversificação”, afirma Arthur Farache, CEO da Hurst.

O projeto conta com um conjunto de garantias robusto, a saber:

 

  • Penhor agrícola de plantio próprio (produção agrícola para silagem e alimentação animal), na razão mínima de 110% do valor do saldo devedor;

 

  • Fiel depositário da CPR (Cédula de Produto Rural) na figura do sócio-diretor do emissor (devedor), e aval cedular da entidade controladora (CedroPar);

 

  • Cessão fiduciária de fluxos comerciais com contraparte de 1º linha (Minerva e/ou outros), com trava de domicílio bancária por meio de Conta Escrow.

 

“É uma empresa com gestão e governança, demonstrações financeiras auditadas por auditoria externa (Grant Thornton) e profissionais qualificados, e o projeto está alinhado com os protocolos de pecuária da Climate Bonds Initiative (CBI), entidade internacional que certifica operações com viés ambiental positivo”, completa Farache.

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