Microempreendedores individuais ultrapassam 8 milhões no país

A maioria dos empreendedores tem entre 31 e 40 anos.
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O número de profissionais autônomos, cadastrados como microempreendedores individuais (MEI), ultrapassa 8 milhões. De acordo com dados do Portal do Empreendedor, no final de março, número de profissionais chegou a 8.154.678.

Para se cadastrar como MEI, é preciso ter faturamento de até R$ 81 mil por ano, não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa e ter no máximo um empregado. Como MEI, o microempreendedor tem um CNPJ e pode abrir conta bancária, fazer empréstimos e emitir notas fiscais.

Em julho, a Lei Complementar nº 128/2008, que criou o MEI, completa 10 anos de entrada em vigor.

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De acordo com o Portal do Empreendedor, em março, a maioria dos microempreendedores eram cabeleireiros, manicures e pedicures (66.937), profissionais da área de vestuário (641.346), de obras de alvenaria (358.053), de promoção de vendas (210.669) e de alimentação (218.946).

A maioria dos empreendedores tem entre 31 e 40 anos (mais de 2,5 milhões), seguidos por aqueles com idade entre 41 e 50 anos (1,9 milhão), entre 21 e 30 anos (1,7 milhão). Entre 51 e 60 anos, são 1,3 milhão. Os mais velhos (61 a 70 anos) são 446,1 mil. Entre 16 e 17 anos, há 575 jovens microempreendedores. E entre, 18 e 20 anos, 69,9 mil.

Estatística

O país criou 2,5 milhões de novas empresas em 2018, batendo o recorde da série iniciada em 2010. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.

Os novos negócios cresceram 15,1% na comparação com 2017 (quando surgiram 2,2 milhões de empreendimentos). Do total, os MEIs (microempreendedores individuais) foram a maioria em 2018, chegando a 81,4%. Por segmento, os serviços de alimentação predominaram, com participação de 8,2%.

O Brasil atingiu a marca de 2.064.430 de MEIs formalizados em 2018, um crescimento de 19,1% na comparação com 2017.

Em nota, os economistas da Serasa Experian atribuíram o aumento do “empreendedorismo por necessidade” à fraca recuperação da economia e o reflexo negativo na retomada da criação de vagas formais de trabalho.

“A grande representatividade de MEIs e os segmentos que lideraram a abertura mostram que tem muitas pessoas investindo em atividades com produtos e serviços de maior aceitação e consumo no dia a dia, o que demonstra mais a necessidade do que oportunidade”, disse em comunicado a diretora de micro, pequenas e médias empresas da Serasa, Fernanda Monnerat.

Fonte: EBC e Agência Globo

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