Vacinas causam autismo. Garrafas PET com água colocadas sobre o relógio de medição ajudam a reduzir o consumo de energia. George Soros financia conspirações. O filho do Lula é dono da Friboi. Essas são alguns dos boatos que ganharam força ao circularem pelas redes sociais. O “Fake News Quiz”, game criado pela Comm Cloud, testa o conhecimento do jogador sobre esses boatos.
“Por meio de uma brincadeira, queremos desafiar o jogador a desconfiar dos boatos que recebe pelas redes sociais”, afirma Paulo Roberto Silva, CEO da Comm Cloud. “Até porque, algumas dessas notícias falsas não têm graça, como as que levam as pessoas a não vacinarem seus filhos”.
O jogo reúne perguntas sobre diferentes temas, como Saúde, Política, Celebridades e aqueles boatos que conseguiram enganar a imprensa. Para isso, foi realizada uma ampla pesquisa em sistema de fact checking, como e-farsas, boatos.org e aos fatos, além do próprio Ministério da Saúde, que monitora informações erradas sobre tratamentos médicos e vacinas.
Campanha nacional
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou no dia 1º de abril uma campanha para combater as fake news sobre o Poder Judiciário. Tribunais de todo o país usaram as redes sociais para alavancar a hashtag #FakeNewsPerigoReal.
“A popularização das redes sociais e a disseminação de boatos e falsas notícias têm um impacto real e imediato na sociedade, como a destruição de reputações, prejuízos financeiros e até mesmo a morte. Esta ação pretende alertar a sociedade sobre os riscos do compartilhamento das fake news e suas consequências fora do mundo virtual”, diz o texto que descreve a campanha.